A orbita da Terra em torno do Sol pode ser comparada a um Ballet, sua apresentação em torno do Sol é dividida em atos cada um deles representados por um movimento, sendo todos fundamentais e ligados entre si para o resultado final.
Veremos agora como se apresenta este magnífico espetáculo:
1º ATO= A ROTAÇÂO: Este movimento é feito da terra estar girando em seu próprio eixo inclinado em um ângulo de 23,5°, assim como as piruetas do ballet, para ela completer uma volta completa o tempo estimado de 23h 56min e 4 seg. girando do sentido leste para oeste. Determinando assim o dia e a noite, pois sabendo-se que a terra é “esférica” quando uma parte esta exposta ao sol a outra não recebe sua luz fazendo-se assim noite em uma faixa, e dia em outra, com o dia solar foi possível a construção de relógios que dividiram nosso tempo codificando-o a direção desse movimento produzindo a força de Coriolis é responsável pelo desvio dos ventos e correntes marítimas para o oeste.
2º ATO = A Translação: Os movimentos representados neste ato são muito mais intensos enquanto faz suas piruetas (a rotação) a terra anda em torno do sol em forma elíptica em um plano médio, juntamente com os outros planetas, da eclíptica acompanhada por seu satélite a lua, que algumas vezes se encontrara neste mesmo plano pondo-se entre a majestosa Terra e o imponente Sol originando o que chamamos de eclipse, durante este tempo que marcamos em nossos calendários como ano, haverá outros dois movimentos já mencionados o Perifélio e Afélio, estes acontecem como explica a segunda lei de Kepler, na trajetória elíptica o Sol esta mais próximo de uma parte do percurso, fazendo com que a Terra se mova em velocidades diferentes nestes movimentos. Este ato é responsável pelas estações do ano, elas são marcadas pelos equinócios vernais o do outono dia 23 de março e o de primavera 23 de setembro, estas datas são ambas para o hemisfério sul, este acontecimento se faz porque nos dois momentos a Terra se encontra de lado em relação ao Sol fazendo com que a faixa que recebe luz não crie diferença entre o norte e o sul graças a sua inclinação.
Mas por que o verão do norte não é junto com o do sul?
Esta pergunta não poderia ser explicada se não soubéssemos da inclinação do eixo da Terra, pois se responsabilizássemos o perifelio e o afélio, contando com o fato de que um esta mais próximo do sol não explicaria o fato de o verão não ser simultâneo nos dois continentes, então as estações estão sim ligadas a translação, mas graças a sua inclinação fazendo com que quando a parte sul esta mais exposta ao Sol recebendo mais calor e tendo a presença da luz solar por mais tempo o norte esta inclinado na direção contraria, ou seja, menos exposto ao sol, tendo noites mais longas e menos calor. O que o afélio e o perifélio interferem no verão e inverno é que os verões no hemisfério sul são mais curtos e os invernos mais longos.
3º ATO = O Ultimo: O encerramento é marcado por dois movimentos bem singelos e singulares que estão intimamente ligados pela translação, a precessão de equinócio é o ballet feito pela Terra que não só da piruetas em torno de si mesma, anda em forma elíptica com uma inclinação ao redor do sol, alternando sua velocidade em dois pontos como também faz um “bambolear” em relação a zênite, que marca o ponto de um ângulo de 90º em relação ao eixo equatorial, que se finaliza em um ciclo de 26 mil anos, fazendo com que os equinócios estejam a cada ano projetados de forma diferente no plano da eclíptica e que o ano tropical e o sideral tenham uma leve diferença, ela ainda atraída pela força gravitacional da Lua e do Sol, acreditando-se que seja para que esta volte a uma inclinação perfeita fazendo assim com que sofra pequenas trepidações chamadas nutação.
Esta é a apresentação completa da Terra em sua orbita elíptica.